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"Nada surpreende quando tudo surpreende: é o estado das crianças" (Antoine Rivarol)

sábado, 17 de agosto de 2013

A importância da presença dos pais no processo terapêutico




A participação dos pais ou cuidadores no processo terapêutico da criança é fundamental. Durante o processo, pode ocorrer sessões com a criança e os cuidores. A realização dessas sessões podem ajudar que a familia faça novos ajustamentos criativos, alterando a configuração cristalizada até então. Acreditamos que a psicoterapia, ainda que sem a colaboração da família representa um registro importante na vida da criança. O espaço terapêutico é para ela um espaço único e, muitas vezes, um tipo de relação nunca experimentada por ela, nem antes e nem depois. Ter a referência de que existe a possibilidade de se estabelecer uma relação onde se é respeitada, aceita, confirmada, ouvida, acolhida e levada em consideração, pode ser decisivo na vida posterior de muitas delas.
www.lucianagoncalves.com.br

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O menininho, de Helen E. Buckley.

"Era uma vez um menininho que contrastava com a escola bastante grande. Uma manhã a professora disse que os alunos iriam fazer um desenho.

- Que bom! -  Ele gostava de fazer desenhos.
Ele pegou sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar. Mas a professora disse para esperar, que ainda não era hora de começar. E ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores.

- Que bom! - pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores e começou a desenhar flores com lápis rosa, azul e laranja. Mas a professora disse que ia mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com caule verde.

- Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para a flor da professora, então olhou para a sua flor. Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isso. Ele virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse que os alunos iriam fazer alguma coisa com o barro.

- Que bom! - pensou. Ele gostava de trabalhar com barro.
Ele pensou que podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse para esperar.

E ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.
- Que bom! - pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.

A professora disse que era para esperar, que iria mostrar como fazer.
E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo.

-  Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o próprio prato e gostou mais do seu, mas ele não podia dizer isso. Amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato fundo igualzinho ao da professora.

E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio.

Então, aconteceu que o menininho e a sua família se mudaram para outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola.

Esta escola era ainda maior que a primeira.
E no primeiro dia, a professora disse que os alunos fariam um desenho:

- Que bom! - pensou o menininho, e esperou que a professora dissesse o que fazer. Ela não disse. Apenas andava pela sala. Quando veio até o menininho disse:
- Você não quer desenhar?
- Sim, mas o que vamos desenhar?
- Eu não sei, até que você o faça.
- Como eu posso fazê-lo?
- Da maneira que você gostar.
- E de que cor?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber qual o desenho de cada um?

- Eu não sei. - disse o menininho.
E começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.

domingo, 6 de novembro de 2011

Psicoterapia Infantil


A psicoterapia infantil tem como objetivo trabalhar e explorar o potencial criativo da criança. Essa aliança terapêutica ocupa-se em compreender e promover o alívio de sintomas que muita das vezes são freqüentes e comprometem a saúde e o bem estar da criança e de sua família.

Queixas Infantis mais freqüentes: medo, agressividade, rebeldia, ansiedade, timidez, introversão, choro constante, incontinência urinária, problemas alimentares, insônia, rendimento escolar rebaixado, dificuldade de concentração, dificuldades no aprendizados e dificuldades em relacionar-se socialmente.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Crianças e Adolescentes em Terapia.

A psicoterapia é um dos recursos para nos conhecermos, que nos dá a oportunidade de descobrir as qualidades que temos, e que até então não reconhecíamos. 


Com as sessões de psicoterapia, e nosso contato com as emoções, lembranças, sensações, vamos aprendendo mais sobre quem somos, o que desejamos, percebendo melhor até onde podemos chegar em cada momento, onde está nossa força! 


E as crianças, assim como os adolescentes, também podem ter a oportunidade de desfrutar da psicoterapia, o que consideramos um trabalho preventivo. Preventivo por que? 


É muito mais saudável trabalharmos enquanto as inquietações estão começando a surgir, do que trabalharmos com a pessoa emocionalmente cristalizada, mais endurecida.


Neste caso, o trabalho é uma reparação, vamos juntos reparar, buscar recursos, instrumentos para viver melhor! E aos poucos o que está cristalizado começa a ser elaborado, portanto, dissolvido... 


Trabalhar na prevenção evita sofrimento, podemos desde cedo nos conscientizarmos de nossas forças, do nosso EU, e da importância das emoções, crescendo um adulto mais saudável e com autonomia.


 A proposta do trabalho com crianças e adolescentes é exatamente possibilitar uma vida mais saudável desde já, com menos sofrimento, sem tanta reparação e, sim, com mais consciência, alegria e 

entusiasmo! 


A criança cresce mais preparada para lidar com a vida e seus movimentos, o adolescente percebe que não é só ele que tem perguntas, que às vezes fica triste, ou alegre. Sente-se pertencente  à um todo MAIOR, sentindo-se acolhido, e capaz de SER. 



Segue uma musica para honrarmos juntos as conquistas diárias que desfrutamos. 

Um abraço!






Luciana Moreira Gonçalves - Psicóloga
Consultório: Rua Serra de Bragança, 78 - Tatuapé
São Paulo /SP
Contato: 3463.1791/ 8385.0972
Email: luzciana.psi@ig.com.br

sábado, 2 de abril de 2011

Sofrimento Psíquico ocorre também nas Crianças

 Texto: Solange Sanches

As indicações de psicoterapia para as crianças normalmente vem da escola ou do pediatra.

As dificuldades emocionais se manifestam na produção e na relação com os demais e, geralmente, são vistas na escola, por ser um espaço social e relacional onde a criança passa grande parte do seu dia. É muito importante que os pais tenham uma relação positiva e de confiança com a escola para que possam trocar informações.

Muitas vezes os pais levam os filhos ao pediatra por apresentarem queixas orgânicas como enjôos, febres, dores de cabeça, entre outros sintomas. Entretanto, pode ser que o emocional encontrou, pela via do orgânico, uma maneira de se apresentar.

Nesses casos não existirá nenhum remédio que alivie ou supra o sintoma, precisando ser tratado o lado emocional. Por isso, é importante que os pais fiquem atentos para determinados sintomas que surjam freqüentemente.

Desta maneira, quando os pais perceberem que seu filho vem apresentando questões que ultrapassam suas possibilidades de lidar com elas, tanto da criança quanto dos pais, a psicoterapia é indicada
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Sabemos que as dificuldades fazem parte do processo de crescimento e educação, mas é necessário atenção aos sinais que manifestam dificuldades além das comuns.

Muitas vezes os pais acreditam que falharam em algum ponto quando seu filho apresenta alguma dificuldade emocional.

Vale lembrar que, Filhos são, antes de tudo, seres que sentem, vivem, se alegram e se angustiam, assim como seus pais. E por outro lado, os pais, por mais dedicados e amorosos que sejam também possuem limitações. Nessa hora, buscar a ajuda e a orientação de um psicoterapeuta significa que poderão dividir suas inseguranças com um profissional apto a ajudá-los.

A Psicoterapia com crianças utiliza-se de materiais não estruturados como miniaturas, argila, massinhas, tintas, papéis, etc., para poder permitir que a criança externalize seus sentimentos, que muitas vezes encontram pouco espaço na manifestação verbal. Através de brinquedos e jogos com as crianças de 3 a 12 anos, são tratados uma série de situações problema da criança.












A Psicoterapia ajuda a solucionar problemas da infância como dificuldades relacionais, falta de atenção, agressividade, insucesso escolar, timidez, entre outras e a participação dos pais/cuidadores será também de grande importância para o bom andamento.








Luciana Moreira Gonçalves
Psicologia Infanto-Juvenil

Rua Serra de Brangança, 78 - Tatuapé
Contato: 3463.1791 / 8385.0972
Email: luzciana.psi@ig.com.br

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Objetivo/Benefícios da Terapia Infantil através dos materiais lúdicos/artísticos.

Texto: Eveline Carrano



CRIANÇAS  ( a partir de 4 anos) & ADOLESCENTES

PODEM TER UMA VIDA SAUDÁVEL!



Leia abaixo os benefícios/objetivos que os materiais artísticos + intervenções do Psicólogo podem promover na saúde das crianças.







• Desenvolver a atenção, concentração, organização e flexibilidade, fundamentais para um crescimento sadio.


• Despertar na criança e adolescente a expressão de seus desejos e conflitos, aliviando o estresse e a ansiedade, controlando a agressividade.


• Proporcionar à criança e o adolescente, através da arte, o direito de dizer a sua palavra, traçar o seu desenho, descobrindo o prazer e a importância da sua criação.


• Aumentar a auto-estima, confiança, alegria, bem estar, disposição e prazer de viver, e assim, alcançar um estado de equilíbrio integral.


• Resgatar o potencial criativo e imaginativo da criança, aumentar sua integração e socialização através da arte e do lúdico.








Luciana Moreira Gonçalves
Psicologia Infanto-Juvenil

Rua Serra de Bragança, 78 - Tatuapé
Contato: 3463.1791 / 8385.0972
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quarta-feira, 30 de março de 2011

Acompanhamento Psicológico Infantil e Orientação aos Pais.





Assim como o acompanhamento pediátrico deveria ser feito também o acompanhamento psicológico da criança durante seu desenvolvimento, pois além de identificar precocemente aspectos emocionais da criança, é possível fazer um trabalho de prevenção e orientação aos pais, o que ajudaria muito na educação e criação de seus filhos.

Geralmente as crianças chegam ao consultório psicológico por indicação da escola, pois é um dos primeiros lugares onde a criança começa a apresentar problemas tanto de aprendizagem como de comportamento. Muitas crianças apresentam algumas doenças durante longos períodos, como as respiratórias, por exemplo. As mães ficam sem saber o que fazer e até se conformam com a doença do filho.

O que acontece é que quando a criança não consegue externalizar suas emoções, elas aparecem em forma de sintomas que podem ser inúmeros como desde o mais simples comportamento de roer unhas ou fazer xixi na cama, até comportamentos agressivos e doenças mais graves que começam a interferir na vida social da criança e da família.

A psicoterapia infantil possibilita, ao longo das sessões de ludoterapia, que a criança expresse suas emoções e que, através das brincadeiras e desenhos, possa desenvolver consciência de seus conflitos, angústias e fantasias, fortificando seu ego: dando-lhe mais segurança e auto-estima, melhorando seu desempenho na escola e seu relacionamento com outras pessoas, tornando-se mais saudável.


(Autor não identificado)


              



Luciana Moreira Gonçalves
Psicologia Infanto-Juvenil

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